Análise de TV: Cenário adotou luz de balada no debate, em vão

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Por Cristina Padiglione
Atualização:

O cenário de fundo azulado, com grafismos que movimentavam feixes de luz, até combinam com o horário, mas o tom de balada de sábado à noite não valeu para dinamizar a cena, no primeiro debate, no primeiro debate entre os candidatos ao governo de São Paulo.

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Nesses tempos em que os marqueteiros desaconselham o uso da retórica agressiva, a morosidade nos debates eleitorais é inevitável. Some a isso a monotonia dos cortes de câmera: foram-se os dias em que espectador podia ver a reação de um candidato enquanto seu adversário respondia a sua pergunta. Houve ali uma divisão de tela contemplando dois closes, em momento de pergunta, e olhe lá.

O close estático privilegia o monólogo em detrimento do diálogo, mas faz parte da lista de exigências imposta pelos candidatos. O formato assim se distancia da vocação do veículo. Afinal, isto é um programa de TV.

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