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Aliados de Alckmin defendem expulsão de dissidentes

Por AE
Atualização:

Irritados com os tucanos que estão apoiando a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM) em prejuízo do candidato do próprio partido, aliados de Geraldo Alckmin defenderam a expulsão dos dissidentes. Houve até veto à presença de vereadores que apóiam a campanha de Kassab, bem como de tucanos que integram sua administração (entre eles Walter Feldmann e Alexandre Schneider), no jantar marcado para as 20 horas de hoje, no Jockey Club. O evento já tem confirmada a presença do governador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A amigos, o presidente do PSDB paulistano, José Henrique Reis Lobo - que é secretário do governo Serra -, reconheceu ser "insustentável" a permanência dos aliados de Kassab no partido. A temperatura da crise no partido começou a aumentar no fim de semana, depois que pesquisa do Datafolha revelou empate técnico entre Alckmin e Kassab. Um dia depois, reunião com cerca de 150 tucanos em um hotel na Liberdade revelou um clima ainda pior. Revoltados com a trajetória de queda nas pesquisas e com a ida ao segundo turno ameaçada pelo empate com Kassab, tucanos pediram "as cabeças" dos dissidentes. Lobo fez um discurso irritado. A aproximação entre tucanos puro-sangue e kassabistas já havia sido descartada anteriormente. Ontem, procurado pela reportagem, o presidente do PSDB paulistano limitou-se a dizer que os tucanos pró-Kassab "na verdade se auto-exilaram do partido". Dos 12 vereadores do PSDB, apenas 5 têm apoiado a candidatura de Alckmin. Todos os outros estão com Kassab. No jantar de hoje, são esperadas cerca de 400 pessoas. Os convites estão sendo vendidos a R$ 1.000. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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