24 de maio de 2013 | 02h05
Em propagandas do partido na televisão, Aécio tem feito comentários sobre assuntos nacionais, como a inflação. Questionado se ele, como governador de São Paulo, também não deveria ter aparecido na propaganda, Alckmin respondeu: "Nós estamos muito bem representados pelo Aécio, que foi eleito por unanimidade presidente do partido". Segundo o governador, as aparições na TV são "uma exposição importante, que mostra o pensamento do partido, a visão do partido da questão política".
Foi, então, que Alckmin fez a ponderação ao dizer não acreditar que "coisas distantes da eleição" tenham reflexo em pesquisa: "A população centra mesmo a sua atenção, corretamente, durante o período eleitoral. Aí tem uma atenção total".
Serra em 2014. Em seguida, Alckmin afirmou que o ex-governador José Serra "deve ser candidato em 2014" - mas quando indagado sobre qual seria o cargo, foi lacônico: "Só ele pode responder".
O governador elogiou a convenção do PSDB do dia 18, "uma convenção da unidade", mas insistiu que só no fim deste ano ou no começo do ano que vem é que se pode escolher o nome. "Agora é hora de o partido ouvir o povo, percorrer o Brasil, elaborar um programa de governo. Eu sou contra antecipação de candidatura", repetiu. "Se você antecipar candidatura, você encurta o governo, o que não é bom para a população".
Havendo mais de um candidato, ele defende a realização de prévias. "Quanto mais você abrir o debate, mais pessoas participarem, melhor. A prévia é um modelo interessante, mas isso se tivermos mais de um candidato", afirmou.
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