PUBLICIDADE

Alckmin nega rompimento e diz que PSDB vai apoiar DEM nos Estados

Declaração foi dada depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), pré-candidato do DEM ao Palácio do Planalto, ter descartado abdicar da disputa

PUBLICIDADE

Foto do author Felipe Frazão
Por Felipe Frazão e BRASÍLIA
Atualização:

O pré-candidato do PSDB a presidente da República, ex-governador paulista Geraldo Alckmin, negou hoje que a parceria de seu partido com o DEM esteja se aproximando do fim. A declaração foi dada depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), pré-candidato do DEM ao Palácio do Planalto, ter descartado abdicar da disputa em prol do que chamou de "uma derrota". Ao Estado, Maia disse ainda que o ciclo entre os dois partidos estava terminando por um desgaste da relação nas últimas eleições.

PUBLICIDADE

+ Bolsonaro sinaliza preferência por Magno Malta para vice

“O DEM é outro partido, outro grande partido. Em muitos lugares nós vamos estar juntos, vamos ser parceiros. Tem muitos Estados em que o PSDB vai apoiar o Democratas. O Pará e provavelmente muitos outros estados. Em nível nacional, nós respeitamos. O Democratas tem um candidato, que é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma liderança jovem, uma das melhores vocações da nova geração”, disse Alckmin ao visitar uma feira agrícola na capital federal.

O governador de SP, Geraldo Alckmin ao lado do senador Tasso Jereissati e integrantes da Executiva Nacional do PSDB confirma durante entrevista coletiva sua candidatura à Presidência da República. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Maia convidou a bancada do PSDB na Câmara para almoçar mais cedo na residência oficial. Alckmin disse que não esteve presente e que Maia não precisava dar explicações.

+ Bolsonaro parece ter alcançado teto de intenção de votos, diz analista

Alckmin vai se reunir ainda hoje com dirigentes do PROS, em Brasília, e com correligionários no PSDB. Ele negou que esteja procurando uma aproximação com o presidente da República, Michel Temer (MDB). O tucano disse que ainda não se reuniu em privado com Temer para discutir uma coligação.  “Tenho respeito pelo presidente, mas esse não é um tema agora em discussão”, afirmou.

Alckmin também disse que não tem desconforto com os resultados de pesquisas eleitorais, seja intenção de votos ou aumento de sua rejeição.  “A campanha não começou ainda, vai ser uma campanha de resistência, de chegada. Precisamos crescer na pesquisa na hora certa, não adianta crescer agora e cair no mês que vem”, afirmou.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.