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Alckmin ignora Serra e mantém ataques contra Kassab

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Por AE
Atualização:

A ação do governador José Serra (PSDB) na semana passada para tentar estancar a crise no PSDB e salvar a aliança com o DEM para o segundo turno da eleição em São Paulo surtiu efeito zero até ontem. No rádio e na TV, os ataques entre o tucano Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) prosseguiram em alta temperatura, na contramão do que pregam os principais líderes das duas siglas. Em resposta às acusações de Alckmin de que em 2004 Serra não o queria como vice em sua chapa, Kassab mostrou em seu programa fotos ao lado de líderes tucanos - como o próprio Serra, o governador Mário Covas e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E ressaltou ter "respeito político" e "coerência". Foram mostradas ainda imagens da campanha de 2004 em que Alckmin aparece apoiando e aplaudindo a chapa que venceu as eleições. Já o tucano não recuou nas críticas ao desempenho do prefeito, dizendo que ele ficou "devendo muito na educação e saúde" e deixou crianças fora da creche. "Isso é imperdoável." Nas inserções, o PSDB voltou a usar as imagens de Kassab e Alckmin divididas meio a meio, enquanto o locutor cita as ligações de cada um, insistindo em identificar Kassab com Pitta e Alckmin com Covas. A campanha alckmista também ataca no front jurídico. Os tucanos entraram na Justiça Eleitoral com representação contra a utilização pelo prefeito do depoimento do tucano José Gregori em seu favor. No horário do DEM, Gregori ressalta que a aliança Serra-Kassab representa "um pacto pela cidade". O PSDB já pedira no sábado ao TRE a retirada do depoimento, mas como ele voltou a ser usado ontem, estava prevista a apresentação de novo recurso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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