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Alckmin critica Kassab e reconhece 'avanços' de Marta

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Por Bianca Lima
Atualização:

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, responsabilizou no rádio o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), pelo agravamento do trânsito na cidade e reconheceu os avanços feitos durante a gestão da petista Marta Suplicy. "Justiça seja feita à ex-prefeita Marta, que até obteve alguns avanços com os corredores exclusivos e o bilhete único, que eu, como governador, junto com o prefeito Serra, ampliamos para o metrô e o trem", disse Alckmin. O tucano, porém, não poupou Kassab. "O prefeito não investiu na evolução do sistema. Transporte não foi prioridade no seu governo". O ex-governador alertou que "se a situação continuar como está, dentro de cinco anos a cidade pode travar." Ele admitiu que não é possível resolver todos os problemas nos próximos quatro anos, mas disse que com "planejamento, ousadia e bons projetos é possível melhorar a situação gradativamente". Alckmin prometeu ainda investir na expansão do metrô e aumentar a eficiência dos corredores de ônibus. Kassab e Marta, ao contrário, ignoraram o adversário tucano e aproveitaram o horário eleitoral para trocar ataques. Kassab criticou a proposta da adversária de internet gratuita para toda a população. Segundo o candidato, a prefeitura precisará gastar R$ 1,2 bilhão em quatro anos para instalar e dar manutenção às mais de 4 mil antenas que a ex-ministra prometeu instalar na cidade. "Com o dinheiro, seria possível construir mais de 50 CEUs (Centros Educacionais Unificados) ou 10 hospitais como o do M''Boi Mirim", afirmou o locutor. Já Marta afirmou que se trata de "fofoca absurda" a informação de que irá acabar com o Saúde da Família. A petista desmentiu o fato e prometeu ampliar e reforçar a atuação do programa. Além disso, afirmou que irá expandir a coleta seletiva de lixo para toda a cidade e atacou o atual prefeito. "O Vai e Volta que a Marta criou atendia 114 mil crianças, agora só atende agora 71 mil. É cópia e mal feita", afirmou o locutor. Paulo Maluf (PP) pediu para o eleitor levá-lo ao segundo turno e voltou a prometer a Freeway com 12 novas pistas nas marginais Tietê e Pinheiros sem a cobrança de pedágio. Soninha (PPS) defendeu a ampliação da coleta seletiva e políticas de reciclagem. "Sou fanática pelo tema do lixo". Ciro Moura (PTC) disse que não é "melhor nem pior que os outros, só diferente". Renato Reichmann (PMN) prometeu maior autonomia e poder às subprefeituras. Ivan Valente (PSOL) prometeu renegociar a dívida pública de São Paulo. Edmilson Costa (PCB) defendeu a "nacionalização do petróleo" e o fim da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Levy Fidélix (PRTB) insistiu na construção do Aerotrem e Anaí Caproni (PCO) disse "não à privatização da educação pelo governo do PT e agora DEM/PFL".

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