Na tentativa de colar a imagem do adversário Gilberto Kassab (DEM) à de Paulo Maluf e Orestes Quércia (PMDB), o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, chamou nesta quinta-feira, 25, a chapa do democrata de "Quércia-Pitta". "O Quércia apóia o Kassab, indicou a vice (Alda Marco Antonio, do PMDB) e os dois foram secretários do Pitta", disse Alckmin, depois de reunião com integrantes da Associação Paulista de Magistrados (Apasmagis), no centro. Veja também: Veja a cronologia da briga entre Alckmin e Kassab Especial: Perfil dos candidatos Blog: propostas dos candidatos de São Paulo na sabatina do 'Grupo Estado' Marta tem 37%; Alckmin e Kassab estão empatados, diz pesquisa Ibope: Veja números das últimas pesquisas O candidato tucano voltou a negar que tenha procurado apoio de Quércia para essas eleições. "Nunca procuramos, fomos procurados." Para o tucano, a maioria dos políticos do PMDB preferiria apoiá-lo, mas foi impedida por Quércia. "O Quércia foi quem acabou optando pelo outro lado." Questionado sobre o puxão de orelhas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para que lembrasse de que o adversário do PSDB é o PT, Alckmin pareceu encarar o conselho com naturalidade. "O adversário é o PT mesmo. No segundo turno, vamos enfrentá-lo, agora, no primeiro turno, todos estão concorrendo. Todo mundo quer chegar ao segundo turno." FHC falou sobre as eleições antes de participar de debate sobre O Futuro do Pré-Sal, nesta quinta-feira, no Grupo Estado. A confiança de Alckmin na vitória tem como combustível seu baixo índice de rejeição. Para o candidato, a gestão Marta, de 2000 a 2004, deve contar pontos a favor dos tucanos. "A ex-prefeita até que se esforçou, mas não fez um bom governo e deixou muito à desejar."