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Agressor que esfaqueou Bolsonaro é transferido para presídio em Campo Grande

Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional e preso após atacar com uma faca o candidato à Presidência Jair Bolsonaro

Por Leonardo Pinto
Atualização:

Preso na tarde de quinta-feira, 6, após esfaquear o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, Adelio Bispo de Oliveira foi transferido na manhã deste sábado, 8, para um presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A definição foi dada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, em audiência de custódia.

Agentes da Polícia Federal levam Adelio Bispo do Santos, agressor que confessou a facada emBolsonaro, no aeroporto de Juiz de Fora para transferência a presído no Mato Grosso do Sul Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

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A informação foi confirmada pela equipe de plantão da sede da Polícia Federal, na cidade do interior de Minas Gerais, onde foi preso em flagrante e indiciado com base na Lei de Segurança Nacional. A juíza federal decidiu na audiência à favor da manutenção da prisão de Adelio Bispo de Oliveira, convertendo de flagrante para preventiva. 

Após o ataque, o agressor, de 40 anos, foi levado para uma delegacia e, lá, assumiu o crime e disse que teria agido por contra própria e "em nome de Deus". Adelio estava provisoriamente no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), em Juiz de Fora, antes de ser transferido.  

A Lei de Segurança Nacional (n° 7.170) define, no artigo 20, os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, inclui os crimes pela "prática de atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas".

Em depoimento à polícia, Adélio Bispo de Oliveira,que atacou o presidenciável,afirmou queagiu motivado por 'questões pessoais'. Foto: EFE

A transferência para um presídio federal foi a pedido da bancada do PSL, conforme apurou o Estado, e teria tido aceitação de todas as partes na audiência de custódia, inclusive do Ministério Público e da defesa de Oliveira. Houve consenso de que a prisão em uma instituição federal seria uma forma de manter a segurança do acusado.

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