
11 de dezembro de 2013 | 02h05
A maior parte das notas usadas pelo deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) para ser reembolsado pela Assembleia Legislativa de Minas pelo abastecimento do helicóptero foi emitida pela Pampulha Abastecimento de Aeronaves Ltda., em Belo Horizonte. É o mesmo posto que ofereceu a seu pai notas fiscais para gastos com abastecimento de veículos.
A Polícia Federal não confirmou, contudo, se foi neste local que o helicóptero - registrado em nome da Limeira Agropecuária e Participações - parou antes de seguir para o Espírito Santo. Após a divulgação de que a aeronave era abastecida com recursos do Legislativo mineiro, a assessoria de Gustavo Perrella afirmou que, no mês passado, "nenhum abastecimento da aeronave" foi pago com verba pública. As prestações de contas de novembro ainda não foram divulgadas pela Assembleia de Minas Gerais.
O delegado Leonardo Damasceno, que investiga o episódio pela PF no Espírito Santo, descartou envolvimento da família Perrella com a cocaína que estava no helicóptero. A PF ainda tentar apurar como a droga seria retirada do País, pois avalia que a quantidade apreendida era muito grande para ser distribuída apenas no Espírito Santo.
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