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Aécio se mexeu para preservar a antiga parceria

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Por Redação
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Bastidores: Christiane SamarcoQuem mais alertou a cúpula do PSDB sobre a urgência do resgate da velha parceria com os antigos pefelistas foi o senador e presidenciável Aécio Neves (MG). Ele advertiu dirigentes tucanos Brasil afora que, se o DEM morresse, legendas da base governista acabariam herdando seus quadros e a oposição ficaria ainda mais minguada. Mas não foi apenas isto que moveu Aécio em direção aos democratas na disputa municipal.O que preocupava o pré-candidato ao Planalto era a constatação objetiva de que o setor do DEM que sobrevivera à ofensiva predatória do novo PSD era precisamente a fatia aecista da legenda. Como os serristas já haviam debandado para a nova sigla criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), a disputa municipal era uma boa oportunidade para realinhar o grupo partidário de sua candidatura presidencial. A disposição de acompanhar de perto e participar da construção de candidaturas nas cinco regiões e das negociações locais com o DEM veio depois de uma reunião com o presidente nacional do partido e colega de Senado, José Agripino (RN). "Se você é candidato a presidente da República, precisa participar, desde agora, das costuras políticas das eleições municipais", aconselhou Agripino. Aécio convenceu-se de que as definições e composições locais o ajudariam a construir uma base de apoio imprescindível. O presidenciável tucano tem se reunido frequentemente com a cúpula do DEM para discutir acordos locais. Seu maior aliado nesta ofensiva é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não por acaso também o maior parceiro dos democratas na resistência ao PSD. Afinal, há quatro anos Kassab venceu Alckmin na briga pela prefeitura paulistana. E uma derrota é algo que não se esquece.

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