PUBLICIDADE

Aécio se encontra com Henrique Eduardo Alves em nome de amizade

Candidato à Presidência se encontra com deputado federal do PMDB mesmo estando em campos opostos na política

Por Anna Ruth Dantas
Atualização:

Após um ato de campanha em Natal, o candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, teve um rápido encontro com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), no aeroporto Governador Aluízio Alves, na capital potiguar. O presidente da Câmara dos Deputados, que disputa o governo do Estado, disse que aquele foi um encontro pela amizade que tem com Aécio. “É um ato de civilidade política, de educação, respeito e amizade com Aécio, meu amigo há mais de 20 anos. Eu o ajudei a se eleger presidente da Câmara, minha relação com ele extrapola a questão eleitoral. Ele (Aécio) sabe da minha posição de apoiar a presidente Dilma”, explicou. Em Natal, Aécio visitou a fábrica do Grupo Guararapes Confecções e encontrou mais de 10 mil pessoas que trabalham no local. O candidato do PSDB falou da importância do Nordeste em seu programa de governo e anunciou o projeto voltado para a região, o Nordeste Forte, previsto para ser lançado amanhã, em Salvador.“O Nordeste será prioridade na minha campanha e também no meu governo”, afirmou. Aécio destacou que “é preciso tratar os desiguais como desiguais, só assim se reduz a desigualdade”. “O que aprendi no meu Estado Minas Gerais é que devemos tratar regiões desiguais de forma desigual para reduzir as desigualdades”, disse. Aécio evitou falar sobre a candidatura de Marina Silva. “Nosso adversário é o governo que aí está.”Alvo. O presidenciável criticou o cronograma das obras do projeto de transposição do Rio São Francisco, que inclui intervenções em municípios potiguares. “O Brasil é um cemitério de obras inacabadas. A transposição do São Francisco é saída importante para minimizar a seca que está no meio do caminho. Até hoje (a transposição) não foi concluída e não há desperdício maior do que começar uma obra e não concluir ”, comentou. Durante visita, o tucano disse que a lógica do PT é a do poder.“A lógica do governo do PT é a de poder e a não de país. São 39 ministérios. Não para servir a população, mas para atender aos companheiros”, disse o o candidato.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.