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Aécio discursa para contestar adversários

Por Eugênia Lopes e BRASÍLIA
Atualização:

Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, o senador mineiro Aécio Neves fará hoje discurso apontando "13 fracassos" do PT no governo federal. A fala será recheada de críticas a Dilma Rousseff. O tucano pretende classificar sua gestão de "omissa" nas áreas de segurança e saúde. Aécio, que deverá assumir o comando do PSDB em maio, vai criticar ainda os atrasos e os aumentos de gastos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a transposição do Rio São Francisco. Dirá ainda que os petistas, no poder há dez anos, "fragilizaram" estatais como a Petrobrás e a Eletrobrás."Vou apontar os risco que estamos vivendo na economia", disse ontem o senador mineiro. A ideia é tentar fazer também um contraponto dos governos petistas com o governo Fernando Henrique Cardoso, resgatando ações feitas pela ex-presidente tucano entre 1995 e 2002. "O PT precisa ter a generosidade de reconhecer que o Brasil não foi descoberto em 2003", diz Aécio, ao argumentar que a estabilidade da moeda foi essencial para o sucesso da economia no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de enumerar os "13 fracassos" do PT no governo federal, o pré-candidato fará um balanço de ações do partido, que ele chama de "equívocos", ao longo das últimas três décadas. Lembrará a falta de apoio no Colégio Eleitoral para eleger Tancredo Neves, seu avó, para a presidência da República, e também ao governo de Itamar Franco. Falará também da decisão do PT de entrar na Justiça contra o Plano Real. "Tudo o que eles fizeram teve um viés eleitoral", acusa. No discurso, Aécio vai exaltar ainda as privatizações feitas ao longo do governo Fernando Henrique e que hoje, segundo ele, são "copiadas" pelos governos petistas. "As privatizações eram demonizadas e hoje são feitas em larga escala", afirma.

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