
24 de novembro de 2012 | 02h02
A advogada Daniele Galvão, do escritório que defende o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, preso na operação Porto Seguro, considerou "desnecessária" a prisão do cliente.
Ela acompanhou o depoimento de Paulo e informou que pediu acesso completo aos autos do inquérito para se posicionar e definir a melhor forma de recorrer.
Em nota a ANA informou que a instituição não é alvo da operação e que a diligência da PF "restringiu-se ao interior do gabinete do diretor Paulo Rodrigues Vieira, para coleta de documentos".
Também em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), confirmou que o gabinete do diretor de Infraestrutura Aeroportuária, Rubens Vieira - irmão de Paulo - foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ressaltou que a diligência foi restrita a esse gabinete e que continuará "colaborando integralmente com as investigações".
O MEC disse que não comentaria a operação, mas, pela assessoria, disse que vai continuar colaborando com as investigações e tomará as medidas cabíveis ao final do inquérito. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac) e a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) não comentaram o caso.
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