Advocacia-Geral da União afirma que investigará servidor

A Advocacia-Geral da União informou que a Polícia Federal esteve em sua sede para cumprir mandado de busca e apreensão e que a coleta de documentos se restringiu à sala de um servidor, cuja identidade a AGU mantém em sigilo: "O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, já instruiu a Corregedoria para que abra procedimento interno de apuração", diz a nota. A advogada Daniele Galvão, do escritório que defende o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, considerou "desnecessária" a prisão do cliente. Ela acompanhou o depoimento de Vieira e informou que pediu acesso completo aos autos do inquérito para se posicionar. Em nota, a ANA informou que a instituição não é alvo da operação.Em nota, a Anac confirmou que o gabinete do diretor de Infraestrutura Aeroportuária, Rubens Vieira, irmão de Paulo, foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ressaltou que a diligência foi restrita a esse gabinete e que continuará "colaborando com as investigações". O MEC informou que não comentaria a operação, mas, pela assessoria, disse que continuará colaborando com as investigações. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários e a Empresa de Correios e Telégrafos não comentaram o caso. / VANNILDO MENDES