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'Aceitei um convite e serei candidato'

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Por Redação
Atualização:

Evangélico e músico da Congregação Cristã no Brasil, o ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), coronel Paulo Telhada, de 50 anos, vai tentar carreira política no PSDB. De estilo polêmico - sofreu 29 processos e 8 prisões, e teve 36 mortes em ação -, Telhada tem 21 mil fãs no Facebook e é popular na corporação pela defesa irrestrita de PMs.Temos a informação de que o senhor será candidato a vereador pelo PSDB.Aceitei um convite e possivelmente serei candidato. Fui procurado pelo presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, uma pessoa muito distinta que eu não conhecia, e aconselhado por amigos. Achei por bem ingressar no PSDB. Estive dois anos e meio no comando da Rota e fui apoiado pelo governo. Se não tivesse o apoio do (José) Serra como governador, não teria assumido a Rota. Com Geraldo Alckmin, foi mantida a lealdade. Sou polêmico e falo demais. Acabo sendo inconveniente, mas eles me aturaram. Então, dentro da ética, tenho de ser leal com quem foi comigo.Como Semeghini o convenceu a se candidatar?Quem me convenceu foram meus oficiais e minha tropa na Rota. Eles disseram: 'Coronel, se a gente que gosta de fazer a coisa certa e lutar pelo bem não quiser se candidatar, outras pessoas que não são assim podem entrar e ganhar.' A premissa de que político quer fazer coisa errada tem de mudar. Não é agora que vou fazer coisa errada para sujar meu nome, meu maior bem.Acha que sua popularidade vai influenciar?Não entendo disso, sou totalmente cru em política. Mas tenho uma carreira de 33 anos e muitos amigos na PM. O convite pode ter partido por causa desse conhecimento.E a candidatura do coronel Camilo. Terá concorrência?De jeito nenhum. Gostaríamos que nós dois conseguíssemos chegar lá. Não vejo candidato mais honesto que ele. A PM gosta muito dele, porque foi um comandante muito íntegro. Aquele negócio de oficial não votar em praça e praça não votar em oficial mudou. / F.F.

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