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'A liderança do MP de São Paulo vem sendo deixada de lado'

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Por Redação
Atualização:

Quais as metas principais do seu programa de campanha?O MP de São Paulo sempre exerceu liderança e protagonizou debates essenciais. Nos últimos anos essa liderança vem sendo deixada de lado por uma postura tímida e conservadora. As três metas da minha gestão: retomar o protagonismo da instituição com a modernização de sua forma de atuação; restabelecer canais de comunicação com a sociedade; e incrementar o investimento nas promotorias, em especial onde se apresentam as maiores carências sociais.Qual a primeira medida no início de gestão?A desburocratização de alguns procedimentos é medida necessária e urgente. A abertura de concursos para o provimento dos cargos auxiliares vagos e a identificação das comarcas problemáticas são medidas prementes. Todas as comarcas devem ter promotor titular, pois a rotatividade excessiva de promotores substitutos não é salutar para a sociedade e nem para os promotores.O orçamento do MP está defasado?O orçamento tem crescido em valores absolutos, mas apresenta redução quanto à participação na receita corrente líquida do Estado. A solicitação de recursos ao Executivo deve estar vinculada a projetos e propostas para o atendimento dos interesses sociais identificados como prioridade pelo MP. Sempre que os recursos orçamentários forem insuficientes para o atendimento de todas as demandas, solicitarei recursos e os discutirei, de maneira fundamentada, com os poderes Executivo e Legislativo.O sr. é a favor da presença da polícia no câmpus da USP?A USP experimenta, em virtude da ausência de mecanismos de policiamento ostensivo e preventivo, momento de risco à segurança e à integridade física daqueles que ali se dirigem. O Estado não pode permanecer alheio a esta realidade. Por ser espaço voltado ao estudo, a rebeldia é inerente e o policiamento deve estar adaptado à realidade do câmpus.Como o MP pode combater o crime organizado?Com a utilização de recursos de inteligência e identificação de movimentações financeiras suspeitas. Faltam metas claras e objetivas para orientar a atuação dos Gaecos. / F.M.

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