A discrição de Major Olímpio e Ricardo Young

Os candidatos da Solidariedade e da Rete tiveram participações discretas nessa campanha e não passam dos 2%, segundo as pesquisas

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Por Gilberto Amendola
Atualização:
Major Olímpio chamou Cunha de "psicopata criminoso" e disseque Paulinho da Força deu liberdade ao partido. "Que fique bem claro o meu respeito ao Paulinho da Força". Foto: Hélvio Romero/Estadão

Os candidatos Major Olímpio (Solidariedade) e Ricardo Young (Rede) tiveram participações discretas nessa campanha. As pesquisas mostram que os dois não devem conquistar mais do que 2% do eleitorado.

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Claro, a palavra “discreto” talvez seja um pouco condescendente com relação ao Major Olímpio – que passou a campanha toda gritando “vergonha” no ouvido dos eleitores.

O candidato Solidariedade participou de todos os debates e reformou o discurso de “polícia na rua”. Não chegou a encarnar um “Bolsonaro”, mas flertou com esse eleitorado. “Ainda tenho esperança que a família das polícias me levem para o segundo turno”, avisou. 

O vereador Ricardo Young disputa a Prefeitura pela Rede Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Se há algo a ressaltar em sua trajetória foi a insinuação, durante o debate da TV Record, de que o governador Geraldo Alckmin estaria assediando o Solidariedade e a própria campanha do Major. O fato é que menos de 24 horas depois do debate, alguns candidatos a vereador do partido, incluindo o irmão do deputado Paulinho da Força, presidente nacional da sigla, tiravam fotos sorridentes ao lado do tucano. “Claro que eu fiquei p..., mas eles me explicaram que estavam sendo apenas educados”, disse.

Já Ricardo Young considera que sua campanha cumpriu seu papel de apresentar a Rede e a pauta da sustentabilidade para a sociedade. Mesmo com a presença da presidenciável Marina Silva no programa de TV, sua campanha não aconteceu. 

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