A queda do INEC significa que não basta Dilma Rousseff dar uma resposta política às demandas da rua. Há um problema mais amplo e com implicações muito mais graves para sua reeleição: cada vez mais brasileiros estão avaliando que inflação e desemprego vão crescer, e menos gente acha que sua renda vai aumentar.
Os números embutem o maior desafio já vivido por Dilma na Presidência: reverter a tendência de aumento do pessimismo econômico que se estende desde dezembro. Se ela falhar, corre o risco de entrar em um círculo vicioso no qual a desconfiança do consumidor puxa a desaprovação do eleitor e vice-versa.
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