Rodrigo Maia usou sua interinidade na presidência da República para exonerar um ministro.
No caso, não foi nenhum arroubo do presidente da Câmara, como o que acometeu Paes de Andrade nos anos 90, quando transferiu a capital do país para sua cidade-natal, Mombaça (CE), por um dia.
Maia exonerou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, porque como ele é suplente de outros ministros pernambucanos que haviam reassumido os mandatos para votar a PEC do teto de gastos (Bruno Araújo e Fernando Bezerra Coelho Filho), ele precisava assumir o mandato na Câmara após a volta dos dois ao Executivo, sob pena de perder a precedência de assumir o mandato no futuro.
Jungmann vai ficar fora da pasta por um dia, e depois voltará.
Com a exoneração publicada no "Diário Oficial", Maia chegou a brincar com aliados que diante da crise de segurança no Rio estava intervindo no Ministério da Defesa.