Na primeira reunião de transição que tiveram nesta sexta-feira, o atual e o futuro prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad e João Doria Jr., combinaram uma ação emergencial da prefeitura para mitigar eventuais estragos com as enchentes que acontecem sobretudo no início do ano.
Doria manifestou preocupação com o tema. Haddad disse que iniciará ainda neste mês um programa de limpeza de bocas de lobo e bueiros e de alargamento das calhas dos córregos para que os transtornos sejam minimizados.
Haddad apresentou ao eleito dados da prefeitura nas áreas de mobilidade urbana, habitação, saúde e educação. Participaram, além do prefeito e do eleito, os coordenadores da transição dos dois lados: Julio Semeghini, da equipe do tucano, e Chico Macena, secretário de Haddad.
A equipe de transição de Doria vai ocupar as mesmas salas que a de Haddad usou na transição do governo Gilberto Kassab para o do petista, em 2012, no prédio da Caixa Econômica Federal localizado na praça da Sé.
Participantes da reunião descreveram o clima como "republicano". Haddad fez uma brincadeira com a proposta de Doria de aumentar a velocidade mínima permitida nas marginais Pinheiros e Tietê.
O tema do congelamento da tarifa de ônibus também fez parte da reunião. Haddad disse que sofreu muito com os protestos contra o aumento da tarifa logo em seu primeiro ano de mandato, em 2013. Disse ao sucessor que houve quem o tivesse aconselhado a não reajustar a tarifa neste ano, mas que ele preferiu bancar o aumento, para R$ 3,80.