A menção do procurador da República Deltan Dallagnol à centralidade de Lula no esquema de "propinocracia" investigado pela Operação Lava Jato não foi um libelo político, como entenderam os críticos de sua fala na coletiva de quarta-feira.
O "preâmbulo" foi necessário, segundo integrantes da força-tarefa, para amarrar outras denúncias contra o petista que já estão em fase avançada. Os depoimentos de delatores como o senador cassado Delcídio Amaral e o ex-deputado Pedro Corrêa serão centrais nessas novas iniciativas do Ministério Público.
- Coluna publicada em 19/9 no Estadão