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Movimentos, direitos, ideias

Veja por que as centrais querem parar o Brasil

Na padaria, no parque, no restaurante, no elevador, por toda parte é possível escutar comentários de trabalhadores sobre a greve geral marcada para esta quinta-feira, 11. De maneira geral, a principal preocupação é saber se o metrô, o trem e o ônibus vão funcionar, ou se haverá interdição de avenidas importantes.

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Por Roldão Arruda
Atualização:

Nos jornais, especialmente nas editorias políticas, a preocupação é outra. Especula-se, acima de tudo, sobre os efeitos da greve em relação à presidente Dilma Rousseff. Querem saber se ela vai ser atacada, se vai ganhar ou perder com mais essa manifestação.

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Ouve-se pouca coisa, porém, sobre a pauta de reivindicações que as oito centrais sindicais, organizadoras da greve, vão levar para a rua, em nome da classe trabalhadora.

 O objetivo oficial da mobilização, segundo declarações das centrais, é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios. Mas qual é essa pauta? 

Veja a lista de itens divulgada pelas centrais e decida se apoia ou não:

o       Redução da jornada oficial de trabalho de 48 para 40 horas semanais, sem redução de salários (alguns países europeus já adotaram cargas de 36 horas);

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o       Contra o Projeto de Lei 4330, que facilita a terceirização de serviços. O projeto está parado no Congresso;

o       Fim do fator previdenciário, que reduz os ganhos dos aposentados;

o Destinação de 10% do PIB para a educação;

o Destinação de 10% do Orçamento da União para a Saúde;

o       Transporte público e de qualidade;

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o       Valorização dos salários dos aposentados;

o       Reforma Agrária;

o       Suspensão dos Leilões de Petróleo realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

 Acompanhe o blog pelo Twitter - @Roarruda

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