Nos jornais, especialmente nas editorias políticas, a preocupação é outra. Especula-se, acima de tudo, sobre os efeitos da greve em relação à presidente Dilma Rousseff. Querem saber se ela vai ser atacada, se vai ganhar ou perder com mais essa manifestação.
Ouve-se pouca coisa, porém, sobre a pauta de reivindicações que as oito centrais sindicais, organizadoras da greve, vão levar para a rua, em nome da classe trabalhadora.
O objetivo oficial da mobilização, segundo declarações das centrais, é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios. Mas qual é essa pauta?
Veja a lista de itens divulgada pelas centrais e decida se apoia ou não:
o Redução da jornada oficial de trabalho de 48 para 40 horas semanais, sem redução de salários (alguns países europeus já adotaram cargas de 36 horas);
o Contra o Projeto de Lei 4330, que facilita a terceirização de serviços. O projeto está parado no Congresso;
o Fim do fator previdenciário, que reduz os ganhos dos aposentados;
o Destinação de 10% do PIB para a educação;
o Destinação de 10% do Orçamento da União para a Saúde;
o Transporte público e de qualidade;
o Valorização dos salários dos aposentados;
o Reforma Agrária;
o Suspensão dos Leilões de Petróleo realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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