Roldão Arruda
09 de maio de 2012 | 19h44
Trabalhadores nos serviços públicos de saúde do Estado de São Paulo decidiram suspender a queda de braço que vinham travando com o governador Geraldo Alckmin. Após uma greve de 26 dias, eles estão retornando ao trabalho.
A decisão foi tomada em assembléia realizada nesta quarta (9). Segundo representantes do sindicato da categoria, o SindSaúde, o fim da greve só foi possível após o governo ter demonstrado disposição para o diálogo, com a possibilidade de melhorias salariais.
Segundo o governo, a adesão ao movimento grevista foi pequena. De um conjunto de 203 hospitais e serviços de saúde, apenas cinco teriam tido paralisações parciais e pontuais. Os grevistas asseguram que a paralisação foi mais ampla.
No final da semana passada, o governo havia ameaçado cortar o ponto dos servidores que não comparecessem ao trabalho.