Segundo informações do líder da bancada, deputado Vicentinho (SP), o PT quer evitar novo desgaste político. No ano passado, nas negociações entre líderes, o partido acabou deixando de lado a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Ela foi então reivindicada pelo PSC, o partido do deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (SP).
Apesar de pouco afeito aos temas da comissão, especialmente aqueles ligados a direitos das minorias, o pastor assumiu a presidência. Acabou sendo alvo de intensas críticas de organizações de direitos humanos. Todas elas respingaram no PT.
A situação neste ano poderia ser pior. Um dos deputados que pleiteavam a presidência da Comissão era o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que não tem nenhuma identificação com os temas ali abordados.
Para contemplar o PSC de Feliciano, os líderes decidiram criar uma nova comissão, dividindo a Comissão de Desporto e Turismo. O PP de Bolsonaro deverá ficar com Trabalho e Transporte.
A bancada petista deve se reunir no começo da noite. Um dos temas da pauta é a escolha do nome do deputado que irá presidir a comissão. Os deputados Nilmário Miranda (MG), que já chefiou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e Érika Kokay, do Distrito Federal, são os mais cotados.
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