A julgar pelo espaço dado aos candidatos na mídia, a tendência é para um novo Fla-Flu: mais um embate entre PT e PSDB. A leitura dos jornais leva a crer que o sucesso de Celso Russomano (PRB), hoje no topo das pesquisas de intenção de voto, é de curta duração, um voo de galinha.
O eleitor comum, porém, ainda não chegou lá. Foi essa a impressão que tive ao acompanhar Serra, neste sábado, 25, em sua visita à Feira do Pacaembu, nos arredores de Higienópolis - ambiente francamente favorável ao tucanato.
Durante quase uma hora, não ouvi ninguém falar de Fernando Haddad, o petista. As referências a Russomano, porém, foram frequentes.
- Não esquenta com o Russomano. Ele só um... - disse um feirante, eleitor do tucano, completando a frase com um movimento rápido com o braço, indicando algo passageiro, momentâneo.
- O Russomano já era - afirmaram dois rapazes que atravessavam a feira, após posarem para fotos ao lado do candidato.
Serra não disse nada diante desses comentários, destinados a encorajá-lo.
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