A exposição é promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com a Unesp e Instituto Vladimir Herzog. Para o presidente do Memorial da América Latina, cineasta João Batista de Andrade, o objetivo da apresentação é preservar a memória daqueles anos e alertar as novas gerações - "para que o país nunca mais passe por um retrocesso político e democrático como aquele".
Também podem ser vistos ainda os dois grandes painéis, com obras de oito grafiteiros, que o Ministério Público Federal de São Paulo está exibindo diante de sua sede, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no número 2020. Realizada em parceria com a Unesco, órgão da ONU para a área de educação, eles também abordam os 50 anos do golpe que depôs o presidente João Goulart e implantou a ditadura.
Segundo a procuradora Inês Virgínia Prado Soares, uma das idealizadoras e organizadoras do evento, o objetivo é chamar a atenção da população para o aniversário do golpe e estimular a memória, para que atentados à democracia não se repitam no País.
A exposição do MPF tem como curadores o fotógrafo André Bueno e o grafiteiro Jejo. Foram eles que convidaram os oito artistas para produzirem obras especialmente para o evento. Cada um deles enviou trabalhos com dois metros de altura, que foram unidos e costurados em dois painéis gigantes, com dez metros de altura, por quatro de largura. Instalados do lao de fora do prédio do Ministério Público Federal, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, podem ser vistos até da rua. Até 3 de dezembro.
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