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Movimentos, direitos, ideias

Repórter tem o direito e o dever de fazer perguntas

A Editoria Política do jornal O Estado de S. Paulo publicou na semana passada, dia 7, entrevista com José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal (STF) que assume nos próximos dias a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Num determinado ponto da conversa, quando repórter perguntou se não via incompatibilidade entre o fato de já ter sido advogado do Partido dos Trabalhadores (PT) e o comando da mais alta corte eleitoral do País,  o ministro não respondeu. Qualificou a pergunta como indecente, preconceituosa e desrespeitosa e disse que o repórter não tinha legitimidade para fazê-la.

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Por Roldão Arruda
Atualização:

A reação do ministro foi tema de um dos editoriais da página 3 do Estadão, neste domingo, 13. O texto defende o direito e o dever dos repórteres de fazerem perguntas às autoridades e questiona o preparo de Toffoli para o cargo. Começa assim:

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Quando uma autoridade de primeiro escalão considera uma indecência ser perguntado por um jornalista sobre um assunto que o incomoda; quando acusa o profissional de atitude preconceituosa e desrespeitosa porque faz perguntas cujas respostas interessam à opinião pública, mas não a ele; quando, depois de responder de bom grado a todas as perguntas que lhe interessavam, proclama que o representante de um órgão da imprensa não tem legitimidade para questioná-lo - uma evidência se impõe: a autoridade está completamente despreparada para o cumprimento de seu ofício.

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Para ler a íntegra do texto que saiu na página Opinião, com o título De Perguntas e Respostas, clique aqui.

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