Foto do(a) blog

Movimentos, direitos, ideias

Defensoria pede liberdade para índios presos de Humaitá

Com José Maria Tomazela

PUBLICIDADE

Por Roldão Arruda
Atualização:

SOROCABA - A Defensoria Pública da União (DPU) entrou nesta segunda-feira (14) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, com novo pedido de habeas corpus visando à soltura de cinco índios da etnia tenharim, presos sob a acusação de terem matado três homens brancos, em dezembro de 2013, no município de Humaitá, sul do Amazonas. Os indígenas Domiceno, Gilson, Gilvan, Valdinar e Simeão estão presos preventivamente desde 30 de dezembro no Centro de Ressocialização do Vale do Guaporé, em Porto Velho (RO).

Eles são acusados de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver das vítimas Stef Pinheiro, Luciano Freire e Aldeney Salvador. Os três homens desapareceram no dia 16 de dezembro, quando cruzavam de carro a terra indígena dos tenharins, entre Humaitá e Apuí.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

O desaparecimento causou uma onda de revolta e a destruição de instalações indígenas em Humaitá. Os corpos das vítimas foram encontrados numa vala, quase dois meses depois. O novo pedido não impede o julgamento do mérito de outro habeas corpus impetrado perante o Tribunal Regional Federal (TRF) e que teve negada a concessão de medida liminar.

De acordo com o procurador Elzano Brum, está sendo invocado o direito de qualquer cidadão de, preferencialmente, responder o processo em liberdade, evitando a antecipação da pena. Segundo ele, os índios estão presos há mais de dois meses sem processo formal e há risco de se cumprir uma pena indevida. O habeas corpus, com pedido de liminar, será encaminhado a um dos ministros do STJ. A decisão pode sair nesta terça-feira.

Acompanhe o blog pelo Twitter - @Roarruda

Publicidade

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.