Ontem, após ter participado do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, em Brasília, d. Pedro fez a seguinte observação: "Analisamos as medidas propostas pelo capitalismo internacional para a defesa do meio ambiente, com a chamada economia verde. Os organismos internacionais que estão próximos de grupos como agricultores, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, não veem essa solução como eficaz, democrática ou popular. Essa economia verde é na verdade mais um instrumento para o capital pintar de verde o capitalismo, que sempre foi tão cinzento"
D. Pedro representou o episcopado brasileiro no fórum encerrado ontem. De acordo com o boletim diário de notícias da CNBB, ele explicou que o encontro serviu para acertar os passos das entidades participantes em relação à Rio+20, à Cúpula dos Povos e ao debate do novo Código Florestal.
No Brasil, uma das personalidades mais conhecidas que defendem a economia verde, que ela prefere chamar de economia sustentável, é a ex-senadora Marina Silva. Concorrendo pelo PV, ela ficou em terceiro lugar na corrida presidencial de 2010. Atualmente está sem partido.
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