Redação
09 de maio de 2012 | 09h13
Michel Temer, vice-presidente da República e um dos principais líderes do PMBD, defendeu na terça-feira, 8, o governador do Rio, Sérgio Cabral, no caso da CPI do Cachoeira, que envolve políticos supostamente ligados ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Temer disse ao jornal Folha de S. Paulo não ver razões para que Cabral seja convocado para depor na CPI que investiga as relações do contraventor.
Em incursões a outros países, Cabral foi fotografado e filmado com o amigo Fernando Cavendish, controlador da construtora Delta, investigada na CPI do Cachoeira. Além disso, o governador do Rio teria jantado com o colega em outra ocasião.
Para Temer, não há a necessidade que Cabral explique melhor sua relação com Cavendish dentro da CPI. “Me parece que chamar o Sérgio Cabral porque ele jantou com um empreiteiro, ou jantou com secretários ou o que seja… Só se a ilegalidade for jantar com um empreiteiro. Se isto for legal, muito bem. Não me parece”, disse o vice-presidente.
Além de Cabral, outros dois governadores podem ser chamados para depor na CPI do Cachoeira – o do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
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