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Suplência de Marta emperra negociação para definir Suplicy como vice de Mercadante

Por Fábio Leite e Rodrigo Alvares

Por Camila Tuchlinski
Atualização:

Nem PDT, nem aliados. O motivo que emperra a confirmação do senador Eduardo Suplicy como vice de Aloizio Mercadante na chapa do PT ao governo paulista chama-se Marta Suplicy. Segundo petistas da coordenação da campanha de Mercadante, a ex-prefeita e pré-candidata da sigla ao Senado está reticente em deixar a vaga de 1º suplente para o PDT, que pleiteia o posto em troca da indicação do vice na coligação.

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Segundo um petista próximo a ex-prefeita, Marta tem preferência pelo deputado federal Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência. Marta, disse o petista, teria aproveitado a viagem a Nova York na semana passada, em evento de homenagem ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para convencer Palocci a aceitar a primeira suplência. "Precisamos amansar a Marta primeiro. Todo o resto já está bem encaminhado", afirmou.

De acordo com o coordenador da campanha de Mercadante, Emídio de Souza, a informação procede. "Ela gostaria de ter o Palocci como suplente, não rejeita a ideia de ceder a suplência, mas é um entrave para a negociação", afirmou. "Caso Suplicy seja o vice, a suplência dela iria para o PDT", acrescentou Emídio - que admitiu ter sugerido o nome de Suplicy na última reunião da base aliada.

Com a eventual vitória de Dilma Rousseff à Presidência da República, Marta seria um nome certo para a Esplanada dos Ministérios. Emídio também comentou que, além de Paulinho da Força (SP), o presidente nacional afastado do PDT, Carlos Lupi (RJ), também teria dado sinal verde para que o senador componha a chapa majoritária com Mercadante.

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