PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Informações, análises e bastidores do poder

CPI reconvoca Cachoeira e quebra sigilo de Andressa Mendonça

Lilian Venturini, de O Estado de S.Paulo - atualizado às 13h28

Por Lilian Venturini
Atualização:

A sessão da CPI do Cachoeira desta terça-feira, 14, decidiu reconvocar o contraventore aprovou a quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônico de sua noiva, Andressa Mendonça. Cachoeira já foi à comissão em maio, mas ficou em silêncio. Não há data definida para o novo depoimento. Sua noiva, que também já foi convocada pela comissão, passou a ser considerada integrante do esquema após as denúncias de que teria tentado chantagear um juiz federal.

PUBLICIDADE

A sessão pediu também a quebra de sigilos de outras empresas acusadas pela Polícia Federal de envolvimento com os negócios do contraventor e de novos números de telefone do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O tucano já prestou esclarecimentos à CPI, mas pode ser reconvocado em razão das denúncias recentes publicadas pela revista Época. De acordo com a publicação, Perillo teria recebido propina para liberar pagamentos do governo à construtora Delta, empresa apontada pela Polícia Federal como integrante do esquema de Cachoeira.

Foram aprovadas as convocações dos procuradores do Ministério Público Federal em Goiás Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Ambos trabalharam nos inquéritos relacionados às operações da PF que investigaram os negócios de Carlinhos Cachoeira. Foi convidado a falar aos parlamentares também o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), cujo nome é mencionado nas investigações da PF.

Ao final da sessão, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou que  o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, será ouvido no dia 28 de agosto. A construtora é apontada pela PF como integrante do esquema de Cachoeira.

Abaixo, os principais momentos da sessão:

Publicidade

13h20 - Sem mais requerimentos para serem aprovados nessa sessão, o vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), encerrou a sessão.

12h56 - Já com a sala da sessão esvaziada, deputados discutem novas convocações que deveriam ser avaliadas pela comissão e cobram a definição de datas de testemunhas já convocadas. O principal motivo de discussão surgiu após o senador Fernando Collor  (PTB-AL) insistir na convocação do jornalista Júnior. O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) apoiou o convite, deixando claro que não se tratava de motivação pessoal, mas, em razão de o nome do jornalista ser mencionado nas investigações da PF, acreditava que a convocação deveria ser avaliada. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) criticou a proposta e afirmou que a convocação pode abrir margem para se questionar a atuação da imprensa.

12h36 - Neste momento os parlamentares têm direito à palavra.

12h30 - Após discussões, parlamentares aceitaram alterar de convocação para convite a participação do deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO). Já a convocação de Sandes Júnior (PP-GO) foi retirada da pauta de votação. O presidente da CPI informou que será no dia 28 o depoimento de Fernando Cavendish, ex-presidente da construtora Delta. A construtora é apontada pela PF como integrante do esquema de Cachoeira.

11h46 - Foram aprovados até agora 103 requerimentos (muitos são aprovados em conjunto). Agora serão discutidos requerimentos mais complexos, como as convocações de deputados e de governadores mencionados nas investigações da Polícia Federal. São discutidas as convocações dos deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO). Para cada um deles, serão ouvidos parlamentares contrários e favoráveis à convocação.

Publicidade

11h30 - Por unanimidade, os parlamentares aprovaram novas quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico  da noiva de Cachoeira, Andressa Mendonça, e  de empresas citadas nas investigações da Polícia Federal por envolvimento com Cachoeira.

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

11h24 - Por ora, foram aprovadas a reconvocação de Carlinhos Cachoeira e as convocações dos procuradores do Ministério Público Federal em Goiás Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Ambos trabalharam nos inquéritos relacionados às operações da PF que investigaram os negócios de Carlinhos Cachoeira. Neste momento, são lidos os requerimentos que vão decidir por novas quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico de empresas ligadas a Cachoeira. Será votado também o pedido de quebra de sigilo da noiva de Cachoeira, Andressa Mendonça.

11h10 - Por 16 votos a 4, os parlamentares decidiram por não criar sub-relatorias. Agora serão discutidos os requerimentos para aprovar novas convocações.

11h02 - Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) é favorável às sub-relatorias. Apesar de entender que no atual momento a criação pode não surtir o efeito desejado. O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) também faz a defesa do tema. Segundo ele, as sub-relatorias teriam o papel de fornecer mais informações sobre a investigação à presidência da comissão e ficariam responsáveis por investigar assuntos específicos, como movimentações financeiras e contratos de empresas ligadas a Cachoeira com administrações públicas. O relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), é contrário à criação, para não atrapalhar o andamento da comissão.

10h52 - O presidente da CPI começa a seguir a pauta prevista da sessão e vai discutir a criação de sub-relatorias. No entanto, não há ainda parlamentares presentes em número suficiente para decidir as questões. A sessão vai seguir até que novos integrantes da comissão cheguem. Serão ouvidos parlamentares contrários e favoráveis à criação de sub-relatorias.

Publicidade

10h47 - Presidente da CPI anuncia os depoimentos previstos para a sessão desta quarta-feira, 15. Estão previstos: Edivaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Detran de GO, no cargo por indicação de Cachoeira; Rosely Pantoja da Silva, sócia da Alberto & Pantoja, que integraria o esquema; Hillner Braga Ananias, ex-segurança de Demóstenes e citado nas investigações.

10h37 - Parlamentares discutem formas de acesso às informações da Polícia Federal sobre as investigações da Operação Monte Carlo, que levou à prisão de Carlinhos Cachoeira.

10h30 - O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), abre a sessão.

 

 
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.