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Serra se recusa a responder pergunta sobre juros

Por André Mascarenhas, de Ribeirão Preto

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Atualização:

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, recusou-se em responder uma pergunta sobre a taxa de juros no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, hoje, em coletiva de imprensa na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto. 

 Foto: Estadão

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Mais tarde, Serra tentou desfazer o mal-estar. Foto: André Lessa/AE

Estimulado a comparar o movimento do Banco Central, que elevou ontem a taxa Selic para 9,5% ao ano, com o período em que FHC era presidente, quando a taxa de juros passou dos 20%, Serra disse que não responderia e pediu que dessem seguimento à coletiva.

Em seguida, o ex-governador de São Paulo foi questionado sobre crítica feita pelo pré-candidato do PT ao governo do Estado, senador Aloizio Mercadante, que em entrevista na manhã de hoje na mesma Agrishow disse que o preço do pedágio em São Paulo é restritivo à produção agrícola. 

"Eu tenho tanta coisa pra fazer aqui, não poderia haver perda de tempo maior do que comentar qualquer coisa desse personagem", retrucou o pré-candidato, que foi aplaudido por militantes e políticos do PSDB e do DEM que acompanhavam sua comitiva. 

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Em seguida, pouco antes de terminar a coletiva, Serra tentou reverter o mal-estar, e disse que comentaria a questão dos juros "sem esse contexto de provocação". "O que eu penso é o seguinte. O Copom tomou uma decisão, que é do governo, porque o Copom é do governo, de subir os juros por causa da aemaça da inflação, que é real", disse.

"Agora, o que eu me pergunto é por que, entra governo, sai governo, nós continuamos sempre com a maior taxa de juros do mundo. Essa questão (sobre a qual) eu vou me debruçar se eu vier a ser presidente da República. Por que o Brasil tem que ter a maior taxa de juros do mundo, sempre?"

Mais cedo, no mesmo evento, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, também se recusou a responder a uma pergunta sobre as críticas à sua campanha.

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