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Senador Gilvan Borges diz que cassação dos Capiberibe não foi só por compra de votos

Ricardo Chapola

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Por Ricardo Chapola
Atualização:

SÃO PAULO - A assessoria do senador Gilvan Borges (PMDB-AP), eleito após o candidato do PSB João Capiberibe ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, divulgou na semana passada uma nota em resposta às alegações de que foi uma condenação por compra de votos que impediu que João e sua mulher, Janete Capiberibe, assumissem os respectivos cargos de senador e deputada federal.

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Segundo Borges, a cassação não decorreu apenas da compra de votos. O senador acusa seu adversário político de fazer uma campanha midiática para que a Lei da Ficha Limpa não seja aplicada em seu caso. Janete e João Capiberibe sustentam terem sido condenados pela compra de dois votos, a R$ 26 cada, e argumentam que as testemunhas foram subornadas.

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O senador alega que o impedimento da posse do casal se deu por uma série de outras provas reunidas pelas autoridades competentes do Amapá. Foram apreendidos R$ 16 mil escondidos no forro de uma casa de cachorro, envelopes com adesivos dos candidatos, um cadastro com 5,8 mil eleitores (endereços, filhos, local de preferência para trabalhar futuramente, títulos de eleitor e locais de votação), relação de assessores e recibos já assinados.

Borges afirma que as provas somadas aos depoimentos das pessoas que venderam seus votos em troca de benefícios convenceram o procurador Regional Eleitoral, Manoel Pastana, que chegou a relatar o caso Capiberibe no livro "De faxineiro a procurador". Para o senador, a colaboração do procurador no livro serviu para desmentir "a realidade manufaturada do senador cassado".

Borges mencionou também que, segundo relato do procurador, "não houve injustiça contra o casal".

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