Camila Tuchlinski
04 de novembro de 2010 | 11h40
Rosana de Cassia
Não houve avanços na reunião entre as centrais sindicais e o relator do Orçamento Geral da União de 2011, senador Gim Argelo (PTB-DF) sobre o novo valor do salário mínimo. O relator informou que precisa administrar demandas de despesas adicionais ao orçamento da ordem de R$ 30 bilhões, mas dispõe de apenas R$ 17 bilhões de receitas extras. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, defende um salário mínimo de R$ 580 em 2011, o que representaria um gasto, além do previsto no orçamento de R$ 9 bilhões.
O relator Gim Argello durante reunião com dirigentes de centrais sindicais, em seu gabinete. Foto: Ed Ferreira/AE
“É questão de decidir como vai gastar os R$ 17 bilhões. Se é para melhorar o mínimo ou gastar em outras coisas”, comentou o sindicalista. Gim disse que pretende conversar na semana que vem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff sobre o assunto. “Vamos chegar a um bom termo”, afirmou o senador.
Ele adiantou que propôs um mínimo de R$ 540 para o ano que vem, mas pretende alcançar os R$ 550, dependendo das negociações. A proposta do governo é de um mínimo de R$ 538,15.
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