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Posse na Assembleia 5: Deputados assumem com pedido de mudança de data

André Mascarenhas, do estadão.com.br

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Por Redação
Atualização:

Em uma cerimônia marcada por críticas ao descompasso entre as posses dos legislativo estadual e federal, deputados estaduais de São Paulo assumiram nesta terça-feira, 15, para um mandato de quatro anos na Assembleia Legislativa do Estado. Deputados articulam uma proposta, que deve ser aprovada pelo Congresso Nacional, para que a data seja alterada para 1º de fevereiro.

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 "Somos a única assembleia do Brasil que está assumindo nesta data", disse para um plenário abarrotado por parlamentares, familiares e correligionários o presidente da Casa, deputado Barros Munhoz (PSDB). O deputado pediu que a atual legislatura tranbalhe para alterar essa data. 

Após cumprimentar autoridades presentes, Munhoz iniciou a leitura dos nomes dos 94 deputados que tomam posse. Em seguida, o primeiro secretário da Assembleia, Aldo Demarchi (DEM), fez a leitura da mensagem do governador do Estado, Geraldo Alckmin. Munhoz encerrou a cerimônia às 15h50, anunciando que uma nova sessão começaria em instantes para a escolha da nova Mesa Diretora. 

Antes do início da cerimônia, deputados corriam para apresentar pedidos de abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Um dos primeiros a entregar um requerimento foi o novato Cauê Macris, do PSDB, que defende a abertura de uma CPI para investigar o "alcoolismo".  "Essa é uma das bandeiras do governo Alckmin", disse o governista.  Já são 14 os pedidos de abertura de CPI na Assembleia.

Nos bastidores permanecia a dúvida se o PMDB, que no plano nacional apoia a presidente Dilma Rousseff (PT), continuará na base do governo do PSDB em São Paulo ou poderá apoiar o PT na abertura de CPIs incômodas para Alckmin. 

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"O PT sabe que é difícil (o apoio do PMDB). Mas enquanto houver uma indefinição, sempre há uma esperança", disse o presidente do PMDB-SP, deputado Baleia Rossi. Segundo ele, o líder do partido na Casa, deputado Jorge Caruso, irá se reunir nesta quarta-feira, 16, com o secretário da Casa Civil do governo Alckmon, Sidney Beraldo, para discutir o assunto.

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