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PMDB desiste de negociar secretaria no governo Alckmin

André Mascarenhas, do Estadão.com.br

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Por Redação
Atualização:

Depois de encampar, em 2010, a campanha do tucano Geraldo Alckmin, e de não ser contemplado na formação do novo secretariado de São Paulo, o diretório estadual do PMDB decidiu tirar o time de campo nas negociações para integrar o primeiro escalão do governo paulista. Embora setores do partido pleiteassem desde o fim do ano passado um espaço na gestão Alckmin, a direção da legenda, alinhada com o diretório nacional, concluiu que o melhor seria congelar as conversas.

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Os contatos regrediram após a morte do principal fiador da aliança, o ex-presidente do PMDB-SP Orestes Quércia, em dezembro, e a consequente ascensão do grupo do vice-presidente da República, Michel Temer, ao comando da legenda. Ainda assim, integrantes da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa alimentavam a esperança de destravar as negociações, caso o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, desistisse de se filiar ao partido. Kassab procura um partido para disputar com Alckmin a sucessão no Estado em 2014.

A avaliação era de que Alckmin havia mantido no cargo o secretário de Agricultura da gestão Serra, João Sampaio, com o objetivo de ter espaço em seu secretariado para contemplar o PMDB. Mas, segundo o presidente provisório da legenda em São Paulo, deputado estadual Baleia Rossi, as conversas estão encerradas. "Institucionalmente, ficaremos de fora do governo de São Paulo", disse Baleia Rossi. "As negociações tinham que ter ocorrido em dezembro", explicou.

Assembleia. As discussões sobre a adesão do PMDB à base aliada do governo na Assembleia, no entanto, continuam. "Temos uma boa relação com o governador", asseverou o líder do partido na Casa, deputado Jorge Caruso. De acordo com ele, o partido espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os 70 mil votos do deputado Uebe Rezeck, que teve a candidatura cassada com base na Lei da Ficha Limpa. Caso tribunal conclua que os votos são do partido, o PMDB passará a ter cinco deputados estaduais, e o direito a ocupar uma cadeira na mesa diretora da Assembleia.

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