Lilian Venturini
04 de novembro de 2011 | 14h23
Daniela Milanese, enviada especial da Agência Estado
A presidente Dilma Rousseff descartou a possibilidade de dar uma contribuição direta para ajudar a Europa. Segundo ela, qualquer ajuda deve ser feita por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Não tenho a menor intenção de fazer uma contribuição direta para o EFSF”, disse, referindo-se ao fundo de resgate europeu para os países em dificuldades. “Se nem eles têm, porque eu teria?”, afirmou durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, 4, em Cannes, onde participa da reunião do G-20.
Também nesta sexta, Dilma, em reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, combinaram intensificar os esforços para a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Os dois países formam o G-4, junto com o Japão e a Índia, e pedem um assento permanente no órgão, hoje formado apenas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
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