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MST comemora Dia da Mulher com invasões, atos públicos e marchas em 11 Estados

Roldão Arruda, de O Estado de S. Paulo

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Por Bruno Lupion
Atualização:

SÃO PAULO - As militantes do Movimento dos Sem Terra marcaram a passagem do Dia Internacional da Mulher com invasões de terra, marchas e ocupações de edifícios públicos em onze Estados. De maneira geral, elas cobraram da presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar a Presidência da República, mais agilidade na execução da reforma agrária no País. O número de assentamentos de famílias no ano passado, segundo registros do Incra, foi o pior dos últimos 16 anos.

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Em São Paulo, as mulheres realizaram um ato de protesto diante da sede do Tribunal de Justiça, na Praça da Sé. Segundo as manifestantes, o Poder Judiciário contribui para a lentidão do andamento da reforma,  por não dar andamento aos processos de desapropriação.

Em Maceió (AL), as militantes do MST, provenientes em sua maioria de assentamentos rurais, ocuparam a sede do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Nesse caso exigiam do governo Dilma  uma ação mais efetiva no Congresso para impedir a aprovação do texto de Reforma do Código Florestal. O projeto já foi  aprovado na Câmara e encontra-se em discussão no Congresso.

No sertão da Paraíba, no município de Souza, as manifestantes invadiram a Fazenda Santana. Segundo informações divulgadas pela assessoria do MST, a intenção era denunciar a utilização de agrotóxicos nas propriedades do lugar. "O uso exagerado de agrotóxicos causa problemas de saúde para os trabalhadores e para a comunidade", diz o texto distribuído pela organização.

 

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