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Líder do PT critica PMDB por usar debate sobre mínimo para obter cargos

Denise Madueño, da Sucursal de Brasília

Por Camila Tuchlinski
Atualização:

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reagiu à ameaça velada do PMDB de transformar a votação do salário mínimo em moeda de troca por cargos do segundo escalão federal. Poucas horas depois da reunião da cúpula peemedebista que decidiu rever o valor de R$ 540, fixado pelo governo, Vaccarezza alertou: "Não se pode definir o valor do salário mínimo pela raiva, pelo ódio, vingança ou qualquer outra questão que não seja técnica. Isso não é uma brincadeira. O salário mínimo mexe com a vida das pessoas e com o desenvolvimento do País".

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Temos de ajustar o valor para respeitar o acordo com as centrais", disse Vaccarezza. Foto: Ed Ferreira/AE - 02.01.2011

O líder governista lembrou que o valor do salário mínimo tem impacto sobre a vida de milhões de pessoas, nas contas da Previdência Social e das empresas e na competitividade do País. "É uma equação que precisamos fazer para definir o mínimo e não uma disputa política entre partidos. Se houver alguma insatisfação, ela deve ser canalizada para o debate político", continuou o líder.

O acordo entre o governo e as centrais sindicais definiu uma política de reajuste do salário mínimo, até 2023, que leva em conta a inflação do período e a metade da variação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Vaccarezza afirmou que um ajuste no valor terá de ser feito, porque a inflação real ficou um pouco maior do que a esperada. Nesse caso, segundo ele, o mínimo deverá ficar próximo de R$ 541,80. "Temos de ajustar o valor para respeitar o acordo com as centrais", disse o líder governista.

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