PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Informações, análises e bastidores do poder

José Sarney minimiza crise entre PT e PMDB

Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado

Por Lilian Venturini
Atualização:

O presidente do Senado, José Sarney, minimizou, na tarde desta segunda-feira, 30, os recentes atritos entre PT e PMDB, em meio à votação do Código Florestal, que desgastaram a aliança política entre os dois partidos. Disse que o jantar, a ser oferecido pelo vice-presidente Michel Temer nesta noite para reunir senadores do PMDB, é nada além de uma atitude rotineira. Temer promoverá um encontro em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, com a missão de apaziguar os ânimos, já que o texto do novo Código Florestal começa a tramitar nesta semana no Senado, onde o governo pretende modificar o material.

PUBLICIDADE

Veja também: o ESTADÃO/ESPN: Não dependemos do Congresso para trabalhar, diz secretário-geral da Presidência

"O Michel, como é vice-presidente e presidente do PMDB, tem essa função de sempre estar presente e procurar a unidade do partido, discutir a nossa participação política nas decisões nacionais. Esses jantares têm sido coisas rotineiras dentro da nossa convivência", afirmou Sarney.

No auge dos desentendimentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ameaçou demitir os ministros indicados pelo PMDB, caso os peemedebistas não apoiassem o texto do código defendido pelo governo. Mas Sarney afirmou que Temer não relatou a ele os diálogos duros que travou com Palocci. "Eu vi muito mais essa briga pela imprensa. Michel esteve comigo várias vezes nesses dias e não me relatou essa briga. Vocês tiveram mais prestígio do que eu", disse aos jornalistas. Em reunião com ministros nesta manhã, Temer teria relatado que o episódio "está superado" e ficou "no passado".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.