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Haddad diz que forças adormecidas do progresso foram acordadas com sua eleição

Gustavo Porto e Daiene Cardoso, da Agência Estado

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

Embaixo de chuva, o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou em discurso que "as forças adormecidas do progresso, da tolerância e da igualdade foram acordadas hoje na cidade de São Paulo", com a sua eleição.

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Durante um pronunciamento de dez minutos na Avenida Paulista, Haddad falou que recebeu quatro telefonemas parabenizando-o pela vitória. O último deles foi o do candidato derrotado, o tucano José Serra, desejando-lhe boa sorte e destacando que eles fizeram um bom embate durante a disputa. Ao falar o nome do tucano, a plateia presente na festa da vitória do petista, respondeu com vaias.

Segundo Haddad, o primeiro telefonema que recebeu foi o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político, a quem Haddad classificou como grande brasileiro. Ao citar o nome de Lula, o prefeito eleito da capital brincou, dizendo que era um "segundo poste do Lula", numa referência à eleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, Lula sempre dá chance aos novos quadros.

O segundo telefonema foi da presidente Dilma Rousseff. Segundo Haddad, com sua eleição, o Brasil está de braços dados com São Paulo e São Paulo está de braços dados com o Brasil. O terceiro telefonema foi do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que além de parabenizá-lo, informou da disposição de fazer uma transição de alto nível entre os governos. "Eu aceito o desafio de fazer essa transição", disse Haddad.

Ainda no discurso, o prefeito eleito disse que pretende erradicar a pobreza e a miséria em São Paulo. "Não podemos mais conviver com tanta desigualdade e injustiça na cidade mais rica do Brasil, vamos trabalhar quatro anos para mudar essa cidade." Nesse momento, as milhares de pessoas que acompanhavam a festa gritavam "oito, oito, oito", sugerindo um segundo mandato ao prefeito recém-eleito.

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Haddad pregou também o fim do preconceito na cidade, principalmente contra o movimento LGBT e os negros, e disse ainda que irá olhar para todas as religiões e crenças, levantando temas que foram polêmicos durante a campanha. "A diversidade é nossa força, todos vão ter vez", disse.

Por fim, o candidato cobrou ainda aos militantes e simpatizantes que imprimam seu plano de governo e cobrem todos os dias durante seu governo.

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