O prefeito do campus, Paulo César Marques, que descobriu o problema ainda na madrugada, avisou o centro de processamento de dados da instituição, que retirou a página do ar para fazer correções. A Polícia Federal foi informada do ataque e a própria universidade averigua o caso.
De acordo com a instituição, parece não ter havido vazamento de dados, mas apenas a alteração de notícias. Em uma delas, os hackers colocaram a falsa informação de que o reitor da instituição havia sido assaltado. Em outra, que mais festas seriam promovidas no campus, e uma terceira dizia que na próxima segunda-feira começaria a "Semana do Sexo".
Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques. Nos últimos três dias, uma série de invasões a sites do governo vem sendo registrada. Já foram alvo os portais da Presidência, do Senado, dos ministérios do Esporte e da Cultura, da Receita e da Petrobrás. O mais recente foi contra o portal do IBGE. Na quarta-feira, 22, hackers do LulzSecBrazil, braço brasileiro do grupo internacional Lulz Security, que promove ataques cibernéticos contra CIA e o FBI, foram responsabilizados pela invasão ao site da Petrobrás. Representantes de todas as instituições afirmam que não houve acesso ao banco de dados.
Na sexta-feira, 24, a Polícia Federal abriu investigação sobre os ataques.