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Fruet minimiza resultados das pesquisas e Gleisi não fala sobre 2014

Julio Cesar Lima, especial para O Estado de S. Paulo

Por Paula Carvalho
Atualização:

CURITIBA - O candidato a prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), minimizou os resultados das pesquisas eleitorais divulgadas no sábado, 27, que o apontaram como favorito à disputa pela Prefeitura de Curitiba contra Ratinho Júnior (PSC). "Vou aguardar o resultado da eleição, não vou pensar em números, até como forma de conter qualquer ansiedade", disse pela manhã, logo após votar na Unicuritiba, no bairro Rebouças.

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Acompanhado pelo ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, e Gleisi Hoffmann, ministra chefe da Casa Civil, principais apoiadores de sua campanha, Fruet creditou o favoritismo à migração de votos dos eleitores do prefeito Luciano Ducci (PSB), que tentava a reeleição e foi eliminado ainda no primeiro turno. "Acredito nisso (migração) pois os eleitores do prefeito têm um perfil muito parecido com os que votaram em mim", afirmou.

O governador Beto Richa, que votou no Colégio Amâncio Moro, disse se manter neutro, mas confirmou a projeção de Fruet. "O meu eleitor está mais póximo de Fruet e isso percebia quando alguns amigos cometavam. O eleitor votou nas qualidades pessoais do candidato, não avaliando quem era o seu partido ou os seus apoiadores."

Fruet, mesmo com o apoio do governo federal, não contou com visitas ou gravações de apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca conversei com eles nesse período de campanha. Essa é uma campanha local e tentaram nacionalizar. Mas mantivemos sempre um diálogo mais próximo com a ministra Gleisi Hoffmann."

Já a ministra Gleisi, que deve ser a candidata do PT ao governo estadual em 2014, não quis comentar seu futuro e disse que estaria voltada somente às eleições municipais. "A aliança foi feita para as eleições municipais", limitou-se a dizer.

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Em relação às eleições em Cascavel, Ponta Grossa e Maringá, onde o PT tem candidatos no segundo turno, Gleisi disse que o partido está fortalecido no âmbito estadual, mesmo que não vença em todas as disputas. "Avalio de forma positiva a atuação do PT no processo eleitoral do Paraná nesse pleito municipal. Chegar nessas três cidades no segundo turno já representou uma vitória política importante. Claro que isso nos dá uma grande responsabilidade com o Paraná, se ganhar as prefeituras, e se não ganhar nos dá uma responsabilidade política por ter cativado um número expressivo de eleitores", concluiu.

 Foto: Estadão
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