PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Informações, análises e bastidores do poder

Fernando Haddad (PT) é eleito prefeito de São Paulo

O Estado de S.Paulo

Por Bruno Siffredi
Atualização:

Com 92% das seções apuradas, o candidato Fernando Haddad (PT) está matematicamente eleito para a prefeitura de São Paulo, com 56,03% dos votos válidos, contra 43,97% de José Serra (PSDB). As informações são do Tribunal Superior Eleitoral.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

O novo prefeito de São Paulo iniciou a corrida eleitoral na capital do Estado praticamente desconhecido do eleitorado paulistano. O petista acertou a estratégia e conseguiu superar um início lento nas pesquisas, que o colocavam em quarto lugar na disputa antes do início da propaganda eleitoral.

O primeiro passo político do prefeito eleito deve ser articular, a partir deste domingo, 28, uma aproximação com a base kassabista na Câmara Municipal. Coordenadores da campanha petista calculam que Haddad precisa do apoio de pelo menos 30 vereadores para conseguir a presidência da Casa na eleição do dia 1.º de janeiro.

Trajetória. Com cinco livros publicados, mestrado em Economia e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Fernando Haddad foi ministro da Educação nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, entre julho de 2005 e janeiro de 2012.

A crise do mensalão foi o passaporte de Haddad para o comando do Ministério da Educação (MEC), em 29 de julho de 2005. Foi nesse dia que ele assumiu a cadeira de Tarso Genro, convocado às pressas por Lula para presidir o PT, que teve a cúpula dizimada.

Publicidade

Apesar de filiado ao PT desde 1983, Haddad não era da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), do próprio Lula e de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e réu do mensalão. Além disso, havia assinado, em 2005, um manifesto do grupo Mensagem ao Partido, liderado por Tarso, pregando a "refundação" do PT, na esteira da crise. "Foi aquele terremoto político que desencadeou a renovação de quadros no PT", comenta Tarso, hoje governador do Rio Grande do Sul.

 Foto: Estadão
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.