Ricardo Chapola
05 de novembro de 2010 | 16h06
A Federação do Comércio de Bens e Serviços de São Paulo posiciou-se nesta sexta-feira, 5, em nota que é contra a proposta de recriação da CPMF. Na declaração escrita pelo presidente da Fecomercio, Abram Szajman, ele considera ‘inaceitável’ a proposta do retorno do imposto.
Segundo Szajman, as outras empresas também não aceitarão a volta da CPMF, mesmo com outras denominações. “É extremamente complicado falar sobre o aumento de impostos no Brasil, quando nós temos uma carga tributária extremamente elevada que penaliza todo o sistema comercial e empresarial brasileiro. Esse é o momento de se debater sobre uma reforma tributária mais ampla e não de voltar a falar na criação de um novo tributo. A retomada desse assunto é inaceitável em um momento de tantas transições políticas e econômicas no mundo todo e de dificuldades para as empresas brasileiras voltadas à exportação”, afirmou o presidente.
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