"Estou analisando com um grupo de amigos do PPS a minha renúncia. Não quero um mandato para me defender", disse, que admitiu ter recebido R$ 169 mil reais de Cachoeira. Stepan justificou que foi um empréstimo feito às pressas, para quitar um imóvel, mas devolveu a quantia dias depois. O valor restante foi usado para reservar um camarote, no Sambódromo, no Carnaval deste ano. "Não sei se terei a cara de pau de pedir votos novamente para as pessoas. Os meus eleitores e o meu público devem estar decepcionados", afirmou.
Além de Stepan, até o momento, outros três deputados tiveram o nome ligado às investigações feitas pela Polícia Federal sobre o esquema de jogos de azar ligado a Cachoeira. Nessa terça-feira, 3, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) não descartou instalar uma CPI para apurar a relação entre os parlamentares e o empresário. Há pedidos de processo contra Rubens Otoni (PT), Sandes Junior (PP) e Carlos Alberto Leréia (PSDB), todos de Goiás. Stepan ainda não foi convocado oficialmente, mas disse que quer se defender oficialmente.
Nessa terça, também em razão da divulgação do conteúdo de gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres pediu desligamento do DEM. O Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para apurar o caso./ Com informações de O Estado de S.Paulo