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Paulinho põe pressão no PT e ameaça lançar candidato próprio

Por Roberto Almeida

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Por Camila Tuchlinski
Atualização:

Com a indefinição da vaga de vice na chapa petista para o governo de São Paulo, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), colocou nesta terça-feira, 1º, ainda mais pressão pela aprovação do nome do deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP) para concorrer ao lado de Aloizio Mercadante.

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Paulinho disse que o PT "tenta desqualificar" os candidatos que o PDT apresenta para a composição e que "se encher o saco" vai lançar um candidato a governador. "Ele (o suposto candidato) vai falar vota no 12, vota no 12 (número da legenda do PDT), e isso vai me dar 400 mil votos a mais e eu elejo mais dois deputados federais", justificou.

Para o pedetista, Major Olímpio daria uma contribuição para o Estado na área de segurança, já que foi capitão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). "Ele é um cientista, tem toda a preparação. Se esse (segurança) é o problema de São Paulo nós queremos colocar um major lá", afirmou.

Evento no Pacaembu

Presente à assembleia da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) na manhã desta terça-feira no Estádio do Pacaembu, em São Paulo,  o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulinho Pereira (PDT), o custo das centrais para o evento de hoje foi de R$ 800 mil. O aluguel do Estádio do Pacaembu e a utilização da CET ficaram estimados, respectivamente, em R$ 135 mil e R$ 35 mil.

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 Foto: Estadão

Foto: Epitácio Pessoa/AE

A previsão é de que 600 ônibus cheguem à região para o encontro. O evento, que espera 30 mil pessoas, é uma remissão a 1981, quando o Conclat foi realizado pela primeira vez em torno de campanhas salariais e da redemocratização do País.

Paulinho também afirmou que "hoje eu vou dar uma amansada" em relação às críticas feitas ao pré-candidato tucano à Presidência da República José Serra. Ontem, o deputado afirmou que "porque se a gente não falar fica aí esse sujeito tentando ganhar a eleição." Entretanto, Paulinho disse: "A língua vai continuar afiada porque eles têm os meios de comunicação nós temos que gastar a sola do sapato".

Mercadante. A respeito da indicação do deputado estadual Major Olímpio (PDT) a vice na chapa de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, o sindicalista salientou que "ele não está participando das reuniões dos partidos". Segundo Paulinho, Olímpio teria sido indicado pelo partido para ser um "fato novo" para a campanha do senador petista.

Também presente ao evento, Olímpio declarou-se "entre o inserido e o omisso nesse processo". "Quem articula é meu partido. Meu nome é forte no Estado por causa da Segurança Pública", disse. Garantiu que terá o apoio de todas as polícias de São Paulo. O pedetista afirmou que quer concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em 2018.

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No domingo, Eduardo Suplicy declarou que, pressionado pelos caciques dos mais de dez partidos da coligação decidiu permanecer no Senado até 2015. "Me coloquei à disposição para ser o candidato a vice, mas a coligação indicou outro nome", afirmou Suplicy, em entrevista ao Estado.

Atualizada às 17h29

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