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Em carta, vereador indica que PR cobraria propina em SP

Uma carta de autoria atribuída ao vereador Agnaldo Timóteo (PR) indica a cobrança de propina por 'oportunistas' de seu partido. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira, 21, Timóteo usou a carta para se explicar sobre a demissão da filha de seu aliado, o empresário Geraldo de Souza Amorim.

Por Jennifer Gonzales
Atualização:

ÁUDIO: Agnaldo Timóteo nega saber sobre esquema de propina

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Na carta, que tem papel timbrado da Câmara Municipal de São Paulo e teve firma reconhecida pelo 3º Tabelião de Notas de São Paulo, de acordo com o jornal, o vereador questiona o empresário: "Você se lembra, Geraldo, que os oportunistas do meu partido te exigiram R$ 300.000 mensais? E eu pergunto: te pedi alguma coisa para levá-lo ao nosso ministro? Pedi alguma coisa para levá-lo à mesa do prefeito Kassab?"

A GSA, empresa da qual Geraldo era sócio, obteve em 2004 autorização da Rede Ferroviária Federal para instalar em terreno da antiga estatal a Feira da Madrugada, que reúne ambulantes no bairro do Pari, no centro de São Paulo. A partir da carta, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) protocolou uma representação no Ministério Público Federal em São Paulo.

Timóteo diz ainda na carta que 'os maus conselheiros te levaram a peitar o Waldemar (sic) e, lamentavelmente, te ajudaram a perder sua galinha com ovos de ouro. Que pena!'. Segundo a reportagem, o Valdemar citado seria o deputado Valdemar da Costa Neto. Procurados pelo jornal, Valdemar negou cobrança de propina e Agnaldo Timóteo não quis comentar o caso.

Leia a reportagem na íntegra aqui.

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