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Dilma segue na frente com 50,5% das intenções de voto, indica pesquisa CNT/Sensus

Carol Pires, de Brasília

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Por Bruno Siffredi
Atualização:

Candidata a presidente pelo PT, Dilma Rousseff mantém a liderança na pesquisa Sensus divulgada nesta terça-feira, 14, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) com 50,5% das intenções de voto. José Serra, do PSDB, aparece em segundo lugar, com 26,4% das indicações, e Marina Silva em terceiro com 8,9%.

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Os outros seis presidenciáveis não chegaram a alcançar um ponto percentual cada. Não souberam responder somam 9,1%, enquanto votos brancos e nulos ficaram em 3,5%.

Dos pontos válidos (excluídos brancos e nulos e redistribuído os indecisos proporcionalmente entre os candidatos), Dilma soma 57,8% dos votos, contra 42,2% dos demais candidatos somados. Essa conta aponta vitória de Dilma no primeiro turno.

A vantagem de Dilma sobre Serra, que era de 17,9 pontos percentuais na última pesquisa, divulgada em 24 de agosto, passou para 24,1 pontos neste último levantamento. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.

Segundo Turno

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Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a petista ganharia o pleito com 55,5% dos votos, contra 32,9% do tucano. Não souberam responder: 5,7%. Brancos e nulos: 5,9%. Na pesquisa divulgada em 24 de agosto, os índices eram similares: Dilma venceria o pleito com 52,9% e Serra ficaria com 34%.

A pesquisa Sensus também levantou o percentual de eleitores que acreditam na vitória dos seus candidatos. Dos entrevistados, 71,8% afirmaram que Dilma Rousseff vencerá as eleições. O número é bem maior dos que indicam voto nela, 50,5%. Em contrapartida, José Serra, que foi apontado como candidato por 26,4% dos entrevistados, foi indicado como vitorioso dessas eleições por apenas 16,1%.

Marina Silva foi apontada como provável eleita por 1,8%. Os demais candidatos não receberam nem 1% cada. 9,1% não souberam responder.

Horário Eleitoral

O levantamento CNT/Sensus quis saber quantos eleitores estão assistindo os programas eleitorais, sendo que 62,3% dos entrevistados responderam ter assistido pelo menos em parte. No final de agosto, 42,9% tinham visto as propagandas eleitorais.

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Dentre os eleitores que tomaram conhecimento dos programas, 60,3% consideram o programa de Dilma Rousseff o melhor entre os candidatos. 29,5% avaliaram sendo o programa de Serra como o melhor, enquanto 9,1%  votaram na propaganda de Marina Silva.

No final de agosto, dentre os que tinham assistido ao horário eleitoral gratuito, 56% tinham gostado mais do programa de Dilma, 34,3% de Serra, e 7,5% de Marina.

Opção de voto

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira apurou que 72,7% dos entrevistados já tem o voto para presidente definido, enquanto 11,2% não definiram voto e 12,4% podem mudar de candidato. Outros 3,8% não souberam responder a esta questão.

Entre os 12,4% que poderiam mudar o voto, a maioria (2,8%) trocaria de candidato se percebessem que outro postulante tem mais capacidade administrativa.

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Outros 2,7% mudariam de voto se outro candidato fosse mais capaz de gerir programas sociais; 1,7% seriam atraídos por argumentos de outras campanhas; 1,5% poderiam votar em outro candidato que mostrasse mais inidoneidade; e 0,8% se seu candidato perdesse o apoio de lideranças. Os demais não souberam responder.

Dos 15% dos que ainda não definiram candidato, 3,1% definirão voto assistindo os debates na TV; 2,9% avaliarão  através dos noticiários; 1,7% através de entrevistas; 1,1% pelos programas eleitorais. Os demais 6,1% não souberam responder.

Ainda segundo a pesquisa, Marina Silva, candidata do PV, é a segunda opção de voto da maioria dos eleitores: 22,4% poderiam votar nela. José Serra é segundo voto de 17,8%, e Dilma de 16,8%. Zé Maria, do PSTU, e Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, foram citados por 1,3% e 1,2% dos entrevistados cada. Brancos e nulos somam 22,9% nesta questão, enquanto 15,7% não souberam responder.

A 104º. Pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 10 e 12 de setembro, em 24 estados, com dois mil entrevistados. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.

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